março 30, 2010

verde que te quero: ver-te

uma primeira experiência com engobe verde sobre argila branca. A peça ainda não foi queimada mas não resisti assisti-la no jardim junto aos outros verdes, e tons da terra que se harmonizam tão bem. Saudade de modelar rosto, um pouco fora de forma (tenho que me esforçar mais), mas confesso que gostei, a 'criatura' parece sincera, leve ...




março 29, 2010

aqui comemoramos a alegria da renovação

a charmosa Lota, feição da vó Terezinha
vou confessar... tenho uma verdadeira paixão por esses ritos de Páscoa e comecei a vasculhar em mim e em alguns guardados de onde teria partido essa, digamos, infantilidade tão gostosa.
- Não, não é pelo prazer de devorar todo o chocolate que o paladar possa suportar, jurooo, não é!!! Essa loucura costumo cometer várias vezes ao ano.
O que me agrada é encher a casa de coelhos, coelhas e seus lindos filhotes; de vários modelos, tamanhos, cores, estilos! Reunir a família e os amigos, amores mais sinceros. Colocar a nossa adorável guirlanda com cenouras e margaridas na porta a anunciar que estamos prontos... delíiiicia. Ah, e lindos cestos de flores do campo, cheirinho de macela - indispensável!!!

dona Coelha troxe um cesto de kalanchoe

Aliás, uma lembrança carinhosa e baratinha para o mais doce domingo do ano é um ramalhete de macela com um laço despretencioso e um cartão verdadeiro.. a intenção é a gentileza, e vice-versa.

E por falar em guardados, além da coelhada e acessórios que pareciam querer saltar das caixinhas que os mantinham fora dos nossos olhares durante todo o ano, encontrei uma edição antiguinha da Bons Fluidos, lá de abril de 2002, e nela reli uma matéria que falava bem aquilo que eu estava a buscar... sobre olhar o rosto de uma criança procurando ovos de chocolate escondidos pelo jardim; da mistura de esperança, surpresa e alegria que é feita a Páscoa.

Então, ficamos assim. E além do significado religioso que cada um respeita e carrega sobre essa data, que nós possamos consagrá-la por meio de pequenas e sinceras alegrias; relembrando tradições que marcaram a infância, nos doando um pouco às crianças (inclusive aquela nossa, interior) e nos permitindo renovar a vida, reiniciá-la com os perfumes e cores de um breve outono.

coelho fofo, guardando a entrada da casa e cuidando os gerânios

março 10, 2010

sabedoria yogui


março 08, 2010

acasos, nem tão ao acaso

Hoje tirei um tempinho pra navegar nos blogs que gosto, vi que a Ana Moraes havia feito atualizações e naquela 'viagem' de links que mais tarde a gente nem lembra de onde partiu, acabei entrando no Papegilla da Cynthia Gavião; e como foi bom fazer isso, chegar naquele lugar!
Imagens de seu ateliê em Minas (uma paixão antiga - bem diz ... quem te conhece, não te esquece mais), cerâmicas translúcidas, meditações em forma de escultura e assim acabei resgatando a mim mesma.
Sabe quando a gente reencontra algo guardadinho lá tão no fundo do coração.
Foi então que resolvi incluir uns canteiros no jardim da ale, pra cultivar rememorações (memórias do coração). Quando apresentei pela primeira vez uma exposição individual de minhas esculturas, coloquei o nome "onde a alma pousa" e escrevi assim

Clama a alma pela forma
a alma é o barro
alma que me pede as mãos
Mãos que lhe perguntam: o quê?
Entrelaçam-se mãos e alma
pousa a alma
nasce a obra!

um dos registros da exposição, com a obra 'Casal'


Obrigada Cynthia, por me ajudar a reabrir algumas 'janelas'...