março 08, 2010

acasos, nem tão ao acaso

Hoje tirei um tempinho pra navegar nos blogs que gosto, vi que a Ana Moraes havia feito atualizações e naquela 'viagem' de links que mais tarde a gente nem lembra de onde partiu, acabei entrando no Papegilla da Cynthia Gavião; e como foi bom fazer isso, chegar naquele lugar!
Imagens de seu ateliê em Minas (uma paixão antiga - bem diz ... quem te conhece, não te esquece mais), cerâmicas translúcidas, meditações em forma de escultura e assim acabei resgatando a mim mesma.
Sabe quando a gente reencontra algo guardadinho lá tão no fundo do coração.
Foi então que resolvi incluir uns canteiros no jardim da ale, pra cultivar rememorações (memórias do coração). Quando apresentei pela primeira vez uma exposição individual de minhas esculturas, coloquei o nome "onde a alma pousa" e escrevi assim

Clama a alma pela forma
a alma é o barro
alma que me pede as mãos
Mãos que lhe perguntam: o quê?
Entrelaçam-se mãos e alma
pousa a alma
nasce a obra!

um dos registros da exposição, com a obra 'Casal'


Obrigada Cynthia, por me ajudar a reabrir algumas 'janelas'...

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