março 29, 2010

aqui comemoramos a alegria da renovação

a charmosa Lota, feição da vó Terezinha
vou confessar... tenho uma verdadeira paixão por esses ritos de Páscoa e comecei a vasculhar em mim e em alguns guardados de onde teria partido essa, digamos, infantilidade tão gostosa.
- Não, não é pelo prazer de devorar todo o chocolate que o paladar possa suportar, jurooo, não é!!! Essa loucura costumo cometer várias vezes ao ano.
O que me agrada é encher a casa de coelhos, coelhas e seus lindos filhotes; de vários modelos, tamanhos, cores, estilos! Reunir a família e os amigos, amores mais sinceros. Colocar a nossa adorável guirlanda com cenouras e margaridas na porta a anunciar que estamos prontos... delíiiicia. Ah, e lindos cestos de flores do campo, cheirinho de macela - indispensável!!!

dona Coelha troxe um cesto de kalanchoe

Aliás, uma lembrança carinhosa e baratinha para o mais doce domingo do ano é um ramalhete de macela com um laço despretencioso e um cartão verdadeiro.. a intenção é a gentileza, e vice-versa.

E por falar em guardados, além da coelhada e acessórios que pareciam querer saltar das caixinhas que os mantinham fora dos nossos olhares durante todo o ano, encontrei uma edição antiguinha da Bons Fluidos, lá de abril de 2002, e nela reli uma matéria que falava bem aquilo que eu estava a buscar... sobre olhar o rosto de uma criança procurando ovos de chocolate escondidos pelo jardim; da mistura de esperança, surpresa e alegria que é feita a Páscoa.

Então, ficamos assim. E além do significado religioso que cada um respeita e carrega sobre essa data, que nós possamos consagrá-la por meio de pequenas e sinceras alegrias; relembrando tradições que marcaram a infância, nos doando um pouco às crianças (inclusive aquela nossa, interior) e nos permitindo renovar a vida, reiniciá-la com os perfumes e cores de um breve outono.

coelho fofo, guardando a entrada da casa e cuidando os gerânios

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