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fevereiro 19, 2011

afinal, cadeira!?

Hoje, 20 de fevereiro acontece a exposição CRIA-CADEIRAS na cidade de São Lourenço do Sul.

Mas, afinal, o que esperar: uma fila de cadeiras pra sentar?
Levante-se de seus paradigmas, de seus conceitos firmados sobre o objeto tão conhecido e que certamente habita a maioria dos lares e instituições.
O local da exposição já convida à liberdade, e o que você vai ver e conhecer certamente vai te ajudar a entender que nem sempre as coisas são exatamente o que pensamos...

Cadeira de sentar,
cadeira de pensar,
cadeira só de olhar,
cadeira pra namorar,
colocar na parede (!) pode (?)
cadeira pra celebrar a paz
e pra muito mais


Os exemplares a seguir não fazem parte da exposição, mas não é de hoje que as admiro!!


Mandacaru: projetada pela designer Baba Vacaro


por Eulália Anselmo, a cadeira Abraço de Flor. Com flores de crochê feitas em lã por artesãs bageenses; rememorando a infância da designer...
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CRIA - CADEIRAS, acontece na av. São Lourenço, 181 das 10:00h às 19:00h

outubro 23, 2009

Pinceladas da arquitetura que vi;

quem bem me conhece, sabe do meu encantamento pela arquitetura, detalhes das moradas, fachadas, paisagismo......!! A Ane nos procurava por Punta del Diablo pensando - a mana deve estar fotografando... casas.... Bingo!!!

Vinicius, lembramos de ti

painéis de vidro, sem necessidade de proteção, nem muros...

a fachada feita pelo Eduardo (posada Nativos) com pedras do rio Uruguay encrustradas
esculturas da natureza de água doce

à beira-mar, em Punta del Diablo


telhados verdes



um jardim de lavandas, quem míra el mar?




casal em cimento, morada em Punta Ballena



peixe-flor


encantadoras cabanas



com esculturas de Cecília D'Elía
para quem quiser e souber ver!!!
As casas e seus adornos são de verdade, sem muralhas de proteção, onde quem passa admira e curte (se estiver afim, o quanto quiser) sem vandalismo ou destruição - aprendamos com eles...

outubro 21, 2009

O amigo do Sol!!!

Resolvemos espichar um pouco mais o passeio, e dar uma banda por Punta del Este, banda de uns bons quilômetros, diga-se. O badalado balneário possui um sem número de atrativos para o olhar, paladar, olfato - o mar é verde-sublime (gelaaado) mas o grande objetivo daquele dia cinza era chegar a um lugar em especial - onde as tormentas possuem personalidade própria, mas o sol é o rei que realmente impera, mesmo quando não aparece.
Refiro-me à Casapueblo, lar-museu e ateliê do artista Carlos Páez Vilaró, os quais a jornalista e fotógrafa Cris Berger revela com maestria em matéria produzida para a revista da Tam, edição 45, de novembro de 2007.
El Museo-taller Casapueblo já encanta por si só, com uma arquitetura audaciosa que fora erguida aos poucos e serviu de inspiração a Vinícius de Moraes (amigo de Vilaró) em sua composição A Casa, aquela mesmo, que era muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada... pois hoje ela, a casa, é O cenário do espetáculo que é o conjunto de obras do grande artista uruguaio: arquitetura-pintura-cerâmica-escultura...


- gracias mí amor, por venir conmigo a cá...


"Pido perdón a la arquitectura por mi libertad de hornero."
Carlos Páez Vilaró
*hornero - nosso conhecido amigo João-de-barro

curiosidade versus encantamento;

sob o olhar do futuro arquiteto (??)


a pequena arteira decifrando os traços de Vilaró




na luta contra linhas e ângulos, buscando humanizar a arquitetura - foi o próprio Vilaró quem falou


eu e as Ânforas
... e a tarde foi caindo, entre uma abertura e outra eu tentava acreditar que as nuvens sumiriam e que aquele que teimava em brincar de esconde-esconde, viria nos saudar; o meio-sol que abre a postagem busquei no site do artista, porque o amigo do 'astro-rei' o pintou de todas as maneiras, cores, formas e signos (im)possíveis, (in)acreditáveis. Para demonstrar sua real devoção gravou uma mensagem, que ecoa à tardinha por todos os aposentos daquela casa que foi feita com muito esmero, uma poesia que o celebra, dizendo entre outras palavras, num tom castelhano que entra cantando em meus ouvidos - “O sol é meu amigo mais antigo. Nunca deixa de vir despertar-me. Tão pouco de despedir-se ao final de cada entardecer quando parte a iluminar outros lugares.”